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BENEDITO PEREIRA DA COSTA
( Brasília – Distrito Federal – Brasil)
Benedito Pereira da Costa. Pioneiro, chegou a Brasília há mais de meio século. Em 1958, fez o exame de admissão ao ginásio no colégio Brasília (Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante). Bacharel em Administração de Empresas, em Ciências Contábeis e em Ciências Econômicas. Professor universitário. Participação em mais de 200 antologias em diversas regiões brasileiras. Verbete em dicionários de literatura.
Obras Físicas Publicadas
Obras Publicadas (além de uma dezena de natureza técnica): "Bem-querer"; "Estrada"; "Lilases"; "Magia"; "Pélago"; "Reminiscências"; "Saudade" (crônicas); "Saldunes" (2ª edição); "Fibra".
POEMAS & POETAS I – Coordenação Editorial: Artur Rodrigues. Rio de Janeiro: Litteris Editora Ltda, 1989. 118 . 14 x 21 cm.
Ex. doado pelo livreiro José Jorge Leite de Brito.
REFLEXÃO
Paro pensativo
E analiso os homens;
Noto-os em conflito
Restringindo aos poucos
A vida.
Vejo partir um,
Depois outros, seguem,
Quer queiram, quer não!
Essa é a verdade
Da vida.
O mundo caminha,
A matéria passa.
O amanhã é hoje,
Dissipa-se logo
A vida.
Voa o pensamento,
Busca soluções;
Encontra tão só:
Descomuns obstáculos
Da vida.
E, meditativo,
Indago-me sempre:
Por que divergir?
Por que encurtar mais
A Vida?
ANTOLOGIA DEL SECCHI, 2005. Organização Roberto de Castro Del´Secchi. Rio de Janeiro: Del´Secchi, 2005. 328 p. 14 x 21 cm ISBN 85-8649-14-3 No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em novembro de 2024.
DESAPONTAMENTO
Minha árvore querida,
Ilusão desta vida,
Sonho sem regra ou lei,
Não faz nenhum sentido
Que me seja proibido
O solo em que a plantei.
Foi em vão
Meu trabalho.
Todo o galho
No verão
Se pendeu
E buscou
O quintal
De um rival
Que o cortou
Bravamente.
Que plantio
Infeliz:
O que eu quis
Destruiu,
Nem semente
Devolveu!
Os seus frutos
Que eu queria
Freguesia
Vil, de brutos,
Recolheu.
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Página ampliada e republicada em novembro de 2024
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Página publicada em março de 2022
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